terça-feira, 22 de maio de 2012

História de vida: inclusão digital

História de vida: inclusão digital


A minha inclusão digital, teve  início quando cursava o ensino fundamental,  onde o colégio que estudei (Cenecista) em parceria com um cursinho de informática divulgou a importancia do domínio sobre esta ferrramenta na era digital. Então me senti estimulada e fiz  o curso, que foi de grande importância para a minha formação. Quando entrei no ensino médio (IFAL-Satuba, antiga EAFS), a escola também fornecia curso de informática, sendo agora como parte integradora do currículo, ficando explícito a importância do seu domínio para se inserir no merado de trabalho.

A internet, universo de informação, facilitou o desenvolvimento de meus trabalhos escolares, acadêmicos, bem como o acesso a informação jornalística, pois atualmente leio sites de notícias para me atualizar. Além das redes sociais, pelas quais tenho contato com amigos, parentes, de forma mais constante e econômica. O estilo de vida moderna aliado ao acesso dessa tecnologia permite resolver questões do cotidiano como:  pagamento de contas, transações bancária, compras, informações e etc, facilitando em muito nossas vidas.
  
Atualmente, o trabalho de pesquisa que estou envolvida, na pós graduação,  faz uso de equipamentos acoplados a computadores com softwares desenvolvidos especificamente para tal, o qual tenho fascínio e acho o máximo manipulá-los, e que vem a facilitar o desenvolvimento da pesquisa.

Como gosto de organização e conhecer coisas novas, vejo que estar atualiazada, acompanhar o desenvolvimento da era digital me proporciona isto. Contudo, acredito que as TIC vem a agregar interesses desse mundo digital, para a minha formação continuada, possibilitando formas de aprendizagem diferentes, bem como a sua reprodução,  que por sua vez deverá ser executada de forma racionalizada para que aconteça o desenvolvimento humano.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - IQB
CURSO DE QUÍMICA


PLANO DE CURSO 

Professor(a): MSc. Cinthia Costa de Lima – cinthia.quim@gmail.com
Disciplina
Semestre
Código
Carga horária
Pré-requisito
Química Orgânica 1
Terceiro
QUIB012
120 horas
Química Geral 2

Ementa
Teórica: Estrutura molecular e ligações químicas; Compostos representativos de carbono: grupos funcionais e forças intermoleculares; Introdução as reações orgânicas e seus mecanismos; Ácidos e bases; Nomenclatura e análise conformacional dos alcanos e cicloalcanos; Estereoquímica; Reações de substituição nucleofílica (SN1 e SN2) e de eliminação (E1 e E2).
Prática: Procedimentos Usuais em Química Orgânica; Métodos de Análises em Química Orgânica.

Objetivos

      Fornecer aos alunos conhecimentos básicos sobre compostos orgânicos, suas nomenclaturas, propriedades, estruturas moleculares e reações, para que possam prosseguir seus estudos dentro das áreas específicas da Química;
      Correlacionar a Química Orgânica diretamente com sua aplicabilidade;
      Desenvolver o espírito crítico e de associação que auxiliem os alunos na sua aplicação prática
      Levar o aluno a reconhecer a Química Orgânica no seu cotidiano, identificando fatos históricos e como eles se relacionam para sua construção humana;
      Caracterizar funções orgânicas e suas propriedades gerais;
      Identificar  compostos  orgânicos  e  relacionar  as suas  propriedades  físicas  e químicas com as suas estruturas químicas;
      Realizar  operações  básicas  de  laboratório  para  execução de experimentos químicos e metodologias de análise;
      Ter capacidade de repassar o conteúdo relevante para a sociedade.


Metodologia

O curso será ministrado enfocando a parte teórica e prática. A parte teórica será ministrada em sala de aula englobando a exposição e discussão dos tópicos pelo professor, exercícios de fixação e aprofundamento, fazendo uso de quadro branco,  piloto,  e  data-show. A parte prática consistirá de aulas realizadas em laboratório onde a turma será dividida em grupos, objetivando um maior aproveitamento pelo corpo discente. Sempre que for necessário o professor proporá atividades extra sala para complementar o estudo dos tópicos abordados. O material teórico, será disponibilizado no site e na pasta do professor (a), e a introdução as aulas práticas serão postadas na forma de vídeos neste site.

Avaliação
A avaliação será através de provas referentes ao conteúdo teórico, estudo dirigido através de trabalho em grupo ou individuais. Relatórios teóricos individuais referentes as aulas práticas participadas.

Data
Conteúdo programático
01/08
Apresentação da disciplina, metodologia, Introdução a química orgânica: hibridação do carbono; teoria estrutural; ligações químicas;
08/08
Interações Intermoleculares: ponte de hidrogênio, dipolo-dipolo; Propriedades físicas e químicas dos compostos orgânicos: ponto de ebulição, ponto de fusão, solubilidade.
15/08
Ressonância, Mecânica quântica, orbitais atômicos e moleculares.
22/08
1ª Aula prática: Procedimentos usuais em química orgânica: Destilação simples e fracionada.
29/08
Prova 1 e entrega do relatório 1
06/09
Principais grupos funcionais: Alcanos;  Alquenos e Alquinos; Compostos aromáticos; Estrutura, nomenclatura e principais propriedades físicas e químicas.
13/09
2ª Aula prática: Procedimentos usuais em química orgânica: Separação e Extração.
20/09
Principais grupos funcionais: Álcoois e fenóis; Aldeídos e cetonas; Ácidos carboxílicos e derivados; Éteres/ésteres; Aminas/amidas; Estrutura, nomenclatura e principais propriedades físicas e químicas.
27/09
Estereoquímica: Isomerismo; Importância; História; Testes; Nomenclatura e entrega do relatório II.
03/10
Estereoquímica: Compostos quirais; Nomenclatura R-S; Moléculas com dois centros quirais/compostos MESO; Atividade óptica.
11/10
3ª Aula prática: Métodos de análise em química orgânica: Cromatografia em camada delgada.
17/10
Reações orgânicas: Reações de substituição nucleofílica de primeira/segunda ordem; Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2.
24/10
Prova 2 e entrega de relatório 3
31/10
4ª Aula prática: Métodos de análise em química orgânica: Análises qualitativas para identificação de funções orgânicas.
07/11
Reações orgânicas: Reações de eliminação de primeira e de segunda ordem.
14/11
Estudo dirigido de reações orgânicas e entrega do relatório 4
21/11
Revisão, sobre reações orgânicas
28/11
Prova 3
05/12
Reavaliação
12/12
Final

Bibliografia Básica
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. Química Orgânica. 8ª ed., rio de Janeiro: LTC, v. 1, 2005.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. Vol. 1. 4ª ed.; editora Pearson Prentice hall, são Paulo, 2006.
MORRISON, R. T.; BOYD, R. N. Organic Chemistry. 6ª ed., Prentice-Hall, New, jersey, 1992.
SOARES, N. A. Famílias e Estruturas Funcionais em Química Orgânica – Nomenclatura. SBQ-ed.noprelo.
STANLEY, H. P..Organic Chemistry, 5ª ed. New York: McGraw-Hill Book Co, 1987.
VOGEL, A. I. Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa. Livro técnico, R. Janeiro. 1971, 1271 pp.




Texto reflexivo: O professor no ensino superior


Ser professor universitário é ter o domínio de uma determinada área e também da área pedagógica, para que aconteça o ensino de uma matéria de estudo da melhor maneira possível, para o aluno.
 A construção da identidade do professor universitário se dá através do ensino e da pesquisa, nas universidades, vinculados a suas  práticas acadêmicas (como aluno, pesquisador), a sua prática pedagógica escolar e sua história de vida, bem como sua relações sócio históricas  a qual está sujeita a mudanças. Muitas vezes, de forma errônea, a formação do professor parte da observação de outros professores, e estes passam a reproduzir modelos de professorados inadequados, que acabam se perpetuando, trazendo como consequência uma deficiente ensinagem para os alunos.
Ser esse profissional é um desafio constante, uma vez que os cursos superiores volta-se mais para a formação de profissionais especializados em uma determinada área seguindo um modelo técnico, e a pós-graduação volta-se mais para a formação de um pesquisador, com isto a formação docente apresenta-se dividida entre ensino e pesquisa, que por sua vez exige diferentes métodos, sendo a pesquisa supervalorizada, esquecendo-se de que a docência exige  além do conhecimento específico, o domínio do método de ensino, que deve ser voltado para o ensino-aprendizagem do aluno e não apenas uma transmissão de conhecimento. Com isto, um ótimo pesquisador não será necessariamente um bom professor.
A formação docente ocorre nos cursos superiores (formação inicial) como já mencionado, mas também conta com o apoio de programas, como por exemplo o PAE (Programa de Aperfeiçoamento de Ensino), que vem a dar suporte a carência de conhecimentos pedagógicos, o qual, deve o professor ir em busca (formação continuada), dentre outros.
Além dos conhecimentos já mencionados, este profissional deve possuir flexibilidade, auto-crítica e estar aberto a mudanças tecnológicas a seu favor, desenvolvendo em sua prática pedagógica: o conhecimento de sua área (pela aquisição, elaboração e organização de conhecimentos), o aspecto afetivo-emocional (que envolve o conhecimento de si próprio, dos limites, potencialidades e etc), as habilidades (o trabalho em equipe, comunicação, uso de tecnologias etc), e atitudes e valores, que por sua vez, vem sendo colocados como intocáveis, já que muitos professores se esquivam de trabalhar essa área.
Contudo, o professor universitário deve entender que a construção da sua identidade deve abranger diferentes saberes, como: os saberes profissional, que está relacionado aos saberes transmitidos pelas instituições e prática pedagógica; o saber disciplinar que é produzido pelos pesquisadores e cientistas; e o saber curricular, como conteúdos e métodos a serem utilizados na sua prática docente. E diante disto, percebe-se que o professor estar inserido em um quadro complexo, que lhe exige muito mais do que  é lhe dado. Fazendo-se necessário um repensar sobre qual é o papel da educação nos cursos superiores, e melhorar a formação destes profissionais  para que estes, formem melhores profissionais professores.


Referências
FARIAS, I. M. et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber, 2009.
FREIRE, P.. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente. In: MASETTO, M. T. (org). Docência na universidade. Campina: Papirus, 1998.
PIMENTA, S. G. A profissão professor universitário: processo de construção da identidade. In: CUNHA, M. I. Docência universitária: profissionalização e práticas educativas. Feira de Santana: UEFS Editora, 2009.
RAMOS, K. M. Reconfigurar a personalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010.